(Foto: Editora Seguinte)
Autora da série A Seleção surpreende em novo livro
Kiera Cass ficou bem conhecida
pelo sucesso da série A Seleção (que também vai ganhar resenhas aqui, várias
por sinal), por isso o lançamento de A Sereia no início deste ano gerou muita expectativa e, felizmente, nossa querida Kiera não nos decepcionou.
O livro é sobre sereias, moças
que são salvas pela Água (descrita praticamente como uma entidade viva no
livro) e precisam ficar a seu serviço por 100 anos. Durante esse período, a
tarefa das garotas é cantar para que as pessoas entrem no mar e sejam engolidos
por ele. O livro estabelece que a Água precisa se alimentar de pessoas, então,
de tempos em tempos, um navio ou barco naufraga e seus passageiros sacrificam a
vida para que o resto da humanidade fique em paz. Parece mórbido, não é? E é
este sentimento que acompanha a nossa protagonista Kahlen, uma jovem que foi
salva pela água há 80 anos e carrega uma grande tristeza pelo que acontece
quando precisa cantar.
Diferente de A Seleção, que era
rodeado desse amor mais romântico, digamos assim, A Sereia segue um caminho
mais denso, mais sério talvez, com esse constante questionamento de Kahlen
sobre o que ela faz. E quem nunca teve esses questionamentos? Quem conhece o
trabalho da Kiera sabe que ela é boa em expressar exatamente o que está na cabeça
do personagem, fazendo nossa identificação ser quase imediata. E isso também
acontece aqui.
(Foto: Editora Seguinte)
Não quero dar muitos spoilers aqui sobre
a história, para não estragar a experiência de cada um de vocês com o livro,
mas posso dizer que A Sereia me deixou bem reflexiva por alguns dias... Sobre
dever, sobre o que somos, o que devemos ser e quais são nossas obrigações. E
fico grata por isso. Bons livros são aqueles capazes de gerar discussão,
amadurecimento e mudança em todos nós. E A Sereia fez isso comigo. Espero que vocês
gostem ;)
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