A Maldição do Vencedor – Marie Rutkoski
(Foto: Divulgação)
Quando duas pessoas são obrigadas a
escolher entre o amor que sentem ou a sobrevivência de seu povo
Saudades
das nossas resenhas? Saiba que também
estávamos com saudade de escrever aqui no Blog.
Mas
vamos deixar o momento melancolia de lado e ir direto ao que realmente
interessa... A nossa resenha!!!
Imagine
a cena: você ganha um livro que nunca ouviu falar, de uma autora que é uma
novidade para você, a capa te encanta, a contra capa te intriga e logo nas
primeiras páginas você já está totalmente envolvida com a história, ansiosa
para saber cada detalhe e, ao mesmo tempo, com medo que o livro acabe e você
tenha que passar por aquela sensação de ansiedade diária por esperar até o
lançamento da continuação... É, foi isso que aconteceu comigo com A Maldição do
Vencedor, da autora Marie Rutkoski.
(Foto: Editora Plataforma 21)
Kestrel
é filha do general Trajan, o homem responsável pela guerra que fez com que o
reino de Herran fosse dominado pelos valerianos (essa guerra aconteceu há 10
anos e todos os herranis sobreviventes foram escravizados). Assim Trajan
tornou-se homem mais respeitado, o que, consequentemente, fez com que sua filha
também fosse conhecida.
Logo
no inicio da história, Kestrel está passeando com sua melhor amiga Jess e por
“ironia do destino” elas acabam parando no Leilão de Escravos, ali a nossa
protagonista compra Smith, com o objetivo de salvá-lo de uma possível punição.
E após o leilão, ela ouve pela primeira vez a expressão A Maldição do Vencedor.
No
decorrer da história ela descobre que o nome verdadeiro de Smith é Arin e aos
poucos eles acabam tornando-se amigos. Quando Kestrel não está com os amigos,
com Arin ou com sua antiga ama, ela está com seu pai e fugindo das indiretas de
que ela deveria se alistar no Exercito Valeriano ou casar-se, o problema é que
a filha do general não quer nenhuma das duas opções que ela tem.
Kestrel
gosta de ser independente, ama observar as entrelinhas que ninguém nota, sempre
dá palpites ao pai enquanto ele comenta sobre as estratégias de guerra, e
consegue ser muito manipuladora quando quer. E apesar da personalidade forte,
ela se sente sozinha com a morte de sua mãe (quando ainda era criança).
Em
contrapartida, Arin não é apenas um escravo qualquer, mas sim alguém que
planeja uma revolução. Sempre observador, consegue fazer de pequenas frases
ditas por Kestrel um grande trunfo no plano de reconquistar seu país e sair da
posição de escravo.
Claro
que com dois personagens intrigantes muitas coisas acontecem que fazem com que
surja um amor impossível entre eles. Impossível pelo simples fato de ambos
desejarem a vitória, mais do que desejam um ao outro.
A
Maldição do Vencedor vai de pequenos jogos a duelos, de desejo a medo, de amor
a traição, da traição ao amor... E entre todas as idas e vindas desta história
baseada na conquista de Roma sobre a Grécia, cada detalhe relatado no livro faz
nossa imaginação voar.
Só
tem uma coisinha que não é nada legal: o segundo livro está previsto para
chegar ao Brasil ainda esse ano, já o terceiro livro eu não encontrei nenhuma
previsão... Mas enquanto esperamos, existem outros livros para serem
descobertos e nos encantar.
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