Voo Fantasma - Bear Grylls

(Foto: Editora Record)

O livro conta a saga de Will Jaeger numa missão mercenária para encontrar um misterioso avião nazista em plena floresta amazônica. Trata-se de uma rara aeronave, uma lenda militar, “o avião que nunca existiu” que só poderia mesmo realizar um voo fantasma. Saltos de para-quedas, lutas corporais, aranhas, piranhas, jacarés, índios isolados, sanguessugas e traições corporativas recheiam as páginas do volume, que periga causar indigestão. Nada disso. É só mais um livro de entretenimento assinado por alguém que é do ramo da aventura e não da literatura.

Em Voo Fantasma, seu heroi é um aventureiro com treinamento militar, viaja pelo mundo em busca de encrencas, e sobrevive a quase tudo. O livro oferece uma narrativa absolutamente linear. Não existe alternância de focos narrativos nos 94 capítulos, e o leitor se acostuma a não desgrudar de Will Jaegger. Estamos com ele numa masmorra perdida da África, em queda livre e em apuros, na garupa de sua moto envenenada.


A adrenalina move não apenas os músculos dessa mistura, mas também as engrenagens da história. Frias estratégias militares, ofensivas espiãs e planos mirabolantes de conquista global contrastam com o dramático desaparecimento da esposa e do filho do herói em circunstâncias misteriosas. Em termos psicológicos, os personagens recebem esquemáticas pinceladas, o suficiente para que confiemos (ou não) neles. O leitor está por sua conta e risco, como bem gosta Bear Grylls.


Confira a sinopse do livro da Editora Record

Mãe e filho são sequestrados de dentro de uma barraca numa montanha nevada.
Um soldado leal é torturado e executado num pântano remoto.
Um avião de guerra desaparecido, contendo um segredo de proporções catastróficas, é descoberto no coração da Floresta Amazônica.
Uma corrida frenética para destruir a terrível conspiração originada nos dias mais sombrios da Alemanha Nazista.

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