(Foto: Divulgação)
Imagine-se na seguinte situação:
Você é uma mulher de 27 anos, casada, mãe de um menino de 1
aninho e meio, grávida de oito meses, nunca conheceu seu pai e cresceu como
cristã, seguindo a fé de sua mãe. Até que um “estranho” aparece alegando ser
seu meio irmão mulçumano e acusando-a de adultério por ter se casado com um
cristão e apostasia por, supostamente, ter renunciado ao Islão e se convertido
ao Cristianismo.
É assim que começa a história de Meriam Yehya Ibrahim Ishag,
uma sudanesa condenada à morte por ser cristã. Sua história é contada pela
jornalista italiana Antonella Napoli no livro O meu nome é Meriam, da nossa
editora parceira Paulinas.
Sua história chamou a atenção do mundo em 2014 quando foi
condenada a cem chibatadas por adultério por seu marido ser cristão, já que seu
suposto irmão alegava que seu pai era muçulmano. Além disso, também foi
condenada à morte por enforcamento ao ter se recusado a renunciar a sua fé.
O livro conta em detalhes seus dias de angustia ao ter seu
casamento anulado pelo governo do Sudão e ser presa grávida e com seu filho.
Apesar de toda a mobilização de ativistas de todo o mundo para que Meriam não
fosse condenada, no dia 15 de maio de 2014 ela se viu ser sentenciada a morte
por crimes que não cometeu.
Quase duas semanas depois, no “corredor da morte”,
acorrentada, sozinha e com muitas dificuldades ela deu à luz a sua segunda
filha. Apesar das dificuldades Meriam percebeu que ela era mais forte do que
imaginava.
(Foto: Editora Paulinas)
Depois de muitas tentativas dos advogados e investidas de
pessoas influentes de diversos países, as autoridades do Sudão finalmente
decidiram que as acusações contra Meriam não tinham fundamento. Ao se ver livre
depois de tantos meses na cadeia, ela e seu marido foram aconselhados a se
esconderem, já que sua “família” havia dito que caso ela fosse inocentada eles
a matariam pessoalmente pela “traição”.
Mas o que parecia ser o recomeço de uma vida que havia sido
condenada a morte pela sua fé não durou muito tempo... No aeroporto, Meriam,
seu marido e seus filhos foram impedidos de embarcar com a acusação de
falsificação de documentos.
Os detalhes desta história são inúmeros, e não vamos dar
spoilers aqui rs’ mas está é uma história que vale a pena ser lida, relida,
contada e passada adiante a todos, independente da fé e opção religiosa de cada
um...
Obrigada Editora Paulinas, por nos presentear com essa
história incrível e cheia de lições de fé!
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