Crueldade - Scott Bergstrom

Aos dezessete anos de idade, Gwen passa seus dias entediada.  O trabalho diplomático de seu pai finalmente os levou de volta a Nova York, e ela agora frequenta uma escola para jovens"financeiramente dotados". Quando sua vida começa a tecer um tom de normalidade, o pai de Gwen viaja a negócios e desaparece misteriosamente em Paris, sozinha e amedrontada ela descobre as mentiras acerca do trabalho de seu progenitor e contra todas as expectativas e bom senso, ela foge do país para procurá-lo.

Gwendolyn Bloom é realista, sua construção como personagem na verdade. Estava esperando que o autor concretizasse uma personagem "Rambo Girl", mas ela cresce e amadurece de acordo com a trama. Inicialmente Gwen já não apresenta um comportamento muito comum, solitária e mais introvertida que o normal, tem sua personalidade muito afetada pela morte da mãe e a constante mudança que é forçada a se submeter por causa do trabalho de seu pai. Impelida pela situação ela descobre dentre de si uma ousadia e crueldade dormentes que crescem enquanto a protagonista amadurece e submerge ainda mais no mundo obscuro do crime. Apesar de não ser totalmente cativante, Gwen me fez desenvolver uma preocupação fraternal por ela, o que tornava a leitura confortável e emocionante.

Não foi uma surpresa enorme, mas ainda assim foi uma surpresa muito agradável. Eu esperava uma trama mais pobre, com uma má composição e uma personagem superestimada e fantasiosa. O livro é criativo e a escrita é espetacular; Claro que Gwen têm um pouco mais de sorte do que qualquer um nessa mesma situação, mas tudo têm nexo e vertente para explicações plausíveis. O melhor é que o livro têm uma continuação, e estou curiosa para saber se o autor conseguirá manter a qualidade e a minha atenção.

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